segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Queda de cabelo na mulher


A queda de cabelo na mulher é uma queixa frequente nos consultórios dos dermatologistas e pode se tornar um grande pesadelo para muitas mulheres. Muitas já tentam vários tratamentos por conta própria sem obter sucesso e só então procuram um médico. Várias são as causas da queda excessiva de cabelo na mulher que devem ser pesquisadas e, conseqüentemente, diferentes são as formas de tratamento.


A sociedade está preparada para aceitar os homens calvos, mas nunca as mulheres calvas. Assim, a queda de cabelos torna-se um problema desesperador para a mulher.


Várias são as causas da queda de cabelo na mulher, desde uma diminuição fisiológica do volume dos cabelos na mulher após a menopausa, ao uso de produtos químicos inadvertidamente, até uma forte predisposição genética, sendo comum à associação de vários fatores.

Como são várias as causas da queda de cabelo, também são vários os tratamentos. Em alguns casos deve ser tratado o distúrbio de base, como por exemplo às alterações da tireóide, em outros, a única opção pode ser o transplante de cabelo.


O ciclo normal dos cabelos
Aproximadamente 90% dos cabelos do couro cabeludo encontram-se em fase de crescimento, sendo que esta fase tem duração de cerca de dois a seis anos. O restante, 10%, encontra-se em fase de repouso, cuja duração aproximada é de dois a três meses. O cabelo cai ao atingir o fim desta fase.


Normalmente perdemos de 50 a 100 fios de cabelo por dia, sendo substituídos por outros que nascem no mesmo folículo dando início a um novo ciclo. Esse tipo de queda natural do cabelo acontece mais na mudança de estação, na primavera e, principalmente, no outono, quando a taxa de metabolismo do corpo está mais alta.

Os cabelos crescem, aproximadamente, 1cm por mês. À medida que o indivíduo envelhece, o crescimento dos cabelos tende a ser mais lento.

O que causa a queda excessiva dos cabelos nas mulheres?

A queda excessiva de cabelo pode ter muitas causas diferentes. A pessoa que perceber que seus cabelos estão caindo em grande quantidade deve consultar seu dermatologista, médico especializado no tratamento de alterações da pele e cabelo. É importante descobrir a causa e se o problema responderá ao tratamento médico ou não.

Em paralelo ao tratamento dermatológico, as mulheres devem procurar um endocrinologista e seu ginecologista que eliminará a possibilidade de doenças que podem estar levando a queda dos cabelos, como por exemplo: um tumor de ovário ou adrenal, anemia, ovário policístico, alterações no funcionamento da tireóide e outras.

A perda dos cabelos pode ocorrer de maneira difusa, como no distúrbio chamado de eflúvio telógeno, em que os cabelos de tornam ralos mas não deixa "falhas", como ocorre na alopécia areata, também chamada de "pelada’.

Dentre as principais causas de queda excessiva dos cabelos na mulher estão:

Pós-parto: quando a mulher está grávida, ela perda menos fios do que perderia normalmente e ao final da gravidez muitos fios entram na fase de repouso do ciclo e caem. Isso ocorre normalmente 2 a 3 meses após o parto, podendo durar de 1 a 6 meses, retornando ao ciclo normal na maioria dos casos.

Anemia: a deficiência de ferro pode ocorrer por uma diminuição da ingestão ou absorção do ferro ou por uma perda crônica através do sangue, como por exemplo em mulheres com o período menstrual muito longo ou com grande volume. Essa deficiência pode ser detectada através de exames de sangue e corrigida com o uso de medicações para repor o ferro.

Dieta pobre em proteínas: dietas não balanceadas podem levar uma ingestão inadequada da quantidade de proteínas e o corpo irá economizar as proteínas nos cabelos, fazendo com ele passem para a fase de repouso, o que acarretará em uma perda grande dos fios. Isso pode ser prevenido e tratado através de uma dieta balanceada, com as quantidades adequadas de proteína.


Uso de produtos inadvertidamente: o uso de tinturas, água oxigenada, permanentes, alisantes, descolorantes e outros produtos podem enfraquecer os cabelos levando a sua queda. Nestes casos é necessário interromper o uso até o crescimento de novos fios.


Infecção por fungos: ocorrem áreas de descamação no couro cabeludo com vermelhidão e inchaço, deixando os fios quebradiços. Essa infecção é contagiosa e deve ser tratada com o uso de medicamentos.

Uso de medicamentos: alguns medicamentos podem ter como efeito colateral à queda temporário dos cabelos.

Uso de pílulas anticoncepcionais: algumas mulheres podem ter uma perda dos cabelos com o uso das pílulas anticoncepcionais, e caso isso ocorra, devem procurar o seu ginecologista. A interrupção do uso das pílulas também pode desencadear a queda dos cabelos 2 a 3 meses após o término do uso. Esse fato ocorre de maneira semelhante ao que ocorre no pós-parto.

Distúrbios da tireóide: a diminuição ou o aumento da produção dos hormônios da tireóide, denominados de hipotireoidismo e hipertireoidismo, respectivamente, podem causar a queda dos cabelos. Essas alterações podem ser diagnosticas pela medida dos hormônios no sangue e seu tratamento pode corrigir a perda dos cabelos.

Febre e infecções: febre alta e infecções como uma gripe forte pode levar a uma queda excessiva dos cabelos por 4 semanas a 3 meses, cessando espontaneamente.

Estresse: algumas situações, como grandes cirurgias e doenças crônicas, resultam em estresse para o organismo podendo levar à queda dos cabelos. O estresse psíquico também pode aumentar a perda dos cabelos. Caso essas condições sejam passageiras, como no caso das cirurgias, a queda se reverte espontaneamente.

Alopécia areata: também conhecida como pelada, é a perda dos cabelos em uma pequena área arredondada. A causa é ainda desconhecida. Pode ser tratada com medicamentos tópicos ou sistêmicos.

Calvície hereditária: essa tendência genética pode ser herdada pelo lado materno ou paterno, e as mulheres apresentarão cabelos ralos, não se tornando completamente calvas. Também chamada de alopécia androgenética, ocorre devido a grandes concentrações de hormônios masculinos ou aumento da sensibilidade à ação desses hormônios. Seu aparecimento pode se iniciar ainda na adolescência e existem alguns medicamentos tópicos que podem amenizar o problema.

Queda por pressão: a queda dos cabelos pode ser devida a uma tração dos fios, como em sessões de alisamento, ou por pressão provocada pelo uso constante de chapéus apertados.

Outras causas: podemos citar ainda como causas de queda dos cabelos os tratamentos para câncer (quimioterapia e radioterapia), lúpus, tabagismo, abuso de bebidas alcoólicas e abuso dos secadores de cabelo.

Tratamentos:
O tratamento da perda excessiva de cabelo deve objetivar, primeiramente, corrigir a causa. Por exemplo a reposição de ferro na anemia, uso de medicamentos para combater uma infecção por fungos, alimentação balanceada, etc.

Em alguns casos, como na alopécia areata, poderá ser indicado o uso de medicamentos tópicos para estimular o crescimento dos fios.

Nos casos em que tenha ocorrido uma queda irreversível uma alternativa seria o transplante de cabelos. Algumas mulheres com áreas de fios reduzidos, como na calvície hereditária, e pessoas que tenham perdido alguns, mas não todos, os cabelos devido a queimaduras ou outros acidentes no couro cabeludo podem ser beneficiadas com esse tratamento. O transplante é um procedimento cirúrgico e deve ser realizado por médicos especializados.


Fonte: Boa Saúde

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Saiba como tratar queimaduras na pele provocadas pelo sol


As pessoas veneram o sol e o efeito bronzeado que ele deixa na pele. Mas, na verdade, este bronzeado dourado apenas mascara uma queimadura vermelha e forte.
O sol pode causar muito mais dano do que simplesmente uma dolorosa queimadura. Os dermatologistas dizem que uma exposição prolongada à luz solar causa manchas marrons e vermelhas, parecidas com escamas, ressecamento, enrugamento e pior, câncer de pele.

Se, mesmo sabendo dos efeitos que o sol em excesso provocam à pele, você não conseguir resistir a algumas horinhas de exposição, veja dicas para aliviar a dor das queimaduras:

Aplique compressas de água gelada. Molhe um pano com água gelada e aplique diretamente nas áreas queimadas (não aplique gelo ou bolsas de gelo) por vários minutos, molhando o pano repetidamente para mantê-lo gelado. Aplique a compressa diversas vezes para aliviar o desconforto.

Você pode adicionar um produto suavizante, como bicarbonato de sódio ou aveia à compressa de água. Apenas misture um pouco de bicarbonato na água antes de molhar o pano ou embrulhe aveia seca numa gaze de algodão e passe na água. Depois jogue a aveia fora e molhe o pano na água que restou.

Não volte para o sol. A pele queimada é muito mais vulnerável a outras queimaduras, então fique fora do sol por alguns dias para evitar mais danos à sua pele. Saiba que, quando você estiver fora de casa durante o dia, mesmo na sombra, você está exposto à luz ultravioleta. Os raios ultravioleta podem penetrar pelas roupas. Pelo menos 50% dos raios nocivos do sol penetram pela roupa. Então, se você já está queimado de sol, ficar em casa é a melhor opção.

Além de ficar longe do sol, é importante ficar num lugar frio. Uma queimadura faz com que os vasos sangüíneos da pele se dilatem e irradiem calor para a sua pele. Você ficará mais confortável se baixar a temperatura do quarto e o mantiver frio.

Tome um banho. Entrar em uma banheira de água fria é uma ótima maneira de refrescar a queimadura e melhorar as dores, especialmente se a queimadura é grande e numa região difícil de alcançar (como suas costas). Evite usar sabonete, pois pode irritar e ressecar sua pele. Se sentir que precisa usar o sabonete, use um suave e enxague bem. Não use pano, esponja e bucha.

Se você se sentir tentado a ficar na banheira por horas, tome uma chuveirada fria. Ironicamente, encharcar-se por muito tempo pode agravar o ressecamento da pele, o que pode aumentar a coceira e o descascamento.

Hidratação. O sol resseca a superfície da pele e faz com que as células e vasos sangüíneos vazem, causando desidratação. Os banhos e as compressas fazem com que você se sinta melhor, mas podem roubar a hidratação da sua pele machucada. Para prevenir o ressecamento, aplique um hidratante imediatamente após o banho. Para um alívio refrescante da dor e do ressecamento, deixe o hidratante na geladeira antes de usar.

Que venha o aloe vera. O suco grosso, com aspecto de gel, da planta aloe vera faz com que os vasos sangüíneos se contraiam e ajuda a aliviar as dores e limitar a vermelhidão ao ser aplicado sobre uma queimadura recente. As plantas aloe vera estão disponíveis em estufas. Corte uma folha grande e aplique o gel diretamente na queimadura. Aplique de cinco a seis vezes por dia durante vários dias.

Tome água. Você pode ficar desidratado se tiver uma queimadura séria. Beba muito líquido, especialmente água, como se estivesse com febre. É possível determinar se você está hidratado no banheiro: se sua urina estiver relativamente clara, você está bem. Se estiver escura, você precisa beber mais água.

Tente usar um anestésico tópico. Anestésicos tópicos podem oferecer alívio temporário para a dor e a coceira. Procure usar produtos que contenham lidocaína. Já que algumas pessoas têm reações alérgicas a tais produtos, teste uma pequena área da pele antes de aplicar sobre o restante do corpo.

Anestésicos tópicos são vendidos tanto em creme como em spray. O spray é mais fácil de aplicar na queimadura, especialmente se ela for muito grande. Se você usar um, evite aplicar diretamente no rosto. Aplique em uma gaze e salpique suavemente no rosto.

Preste atenção nas bolhas. Uma queimadura de sol séria pode criar bolhas na pele. As bolhas de queimadura podem ser sérias ameaças, então se a sua pele está coberta por essas feridas, procure um médico imediatamente. Se você tiver apenas algumas pequenas bolhas, preste atenção para que elas não inflamem. Não as estoure ou retire a camada de pele protetora.

O tempo é o melhor remédio. No final das contas, o que vai mesmo curar suas queimaduras de sol é o tempo. Mesmo se suas queimaduras estiverem curadas, tome cuidado com o sol, porque demorará vários meses para que sua pele retorne ao mesmo nível de sensibilidade. Se você ficar exposto ao Sol enquanto sua pele ainda está se curando, ela irá queimar mais rápido e ficará mais danificada do que antes.


Fonte: Uol